Um pequeno arquipélago no Extremo Oriente

   Um pequeno arquipélago no Extremo do mundo:esse é o Japão, formado pelas ilhas de Honshu, Hokkaido e outras.Se voltássemos no tempo, poucos apostariam que aquela região fosse uma das mais desenvolvidas do globo no século XXI,e que a nação que a ocupa estaria entre as cinco mais ricas.
   Como uma área anecúmena, montanhosa, sem recursos naturais, abundante em arroz e peixe, se transformou num local com intensa produção intelectual e grande influência mundial é uma questão intrigante.Com certeza não foi fruto do Imperialismo do país.Aliás, talvez esse imperialismo tenha sido o calcanhar de Aquiles do Japão.
   Apesar das conquistas no continente asiático com a invasão da Manchúria e da Península da Coréia, bem como na parte insular do continente, foi devido a essa vontade incontrolável de expansão territorial que os japoneses sofreram suas principais derrotas.Invadiram Pearl Harbor,a pérola americana,em 1941 e botaram os EUA na 2ª Guerra Mundial. Menos de 4 anos depois  haviam perdido o conflito, sentindo o gosto amargo da radioatividade.A Terra do Sol nascente sentiu o calor de uma bomba nuclear.
   Na década de 80, cerca de 40 anos depois da grande derrota, o Japão era o grande expoente da economia mundial.Trocando em miúdos: o Japão era a China de hoje.Essa reação extraordinária foi fruto da sabedoria do população nipônica, da sociedade disciplinada em que o conjunto vale mais do que as partes. O Imperador pediu a contribuição de seu povo e o Japão investiu em Tecnologia. Mecatrônica e robótica foram apenas algumas das áreas da Ciência que despontaram por lá, porém foram principalmente essas que enriqueceram o país.Só para exemplar, o carro Corola, filho do Toyotismo,é o veículo mais vendido na História.
   É claro que depois da 2ª Guerra houve apoio financeiro americano, que queria tornar os derrotados do conflito seus aliados na Guerra Fria. Mas isso não tira o brilhantismo do Japão, que se reconstruiu graças ao seu povo visionário.